quarta-feira, 23 de novembro de 2011

METABOLISMO

O que é metabolismo?
O metabolismo é o conjunto de reações químicas e hormonais que ocorrem no organismo para gerar  energia e mantê-lo funcionando.
Metabolismo é a quantidade de energia (calorias) que o seu corpo queima para se manter  ativo. A velocidade que o  corpo queima calorias é chamada de "taxa metabólica". A taxa metabólica de cada um é determinada em grande parte por características genéticas.  Algumas pessoas tem um metabolismo lento, e com isso tem dificuldade de emagrecer e de se manterem magras. Um metabolismo lento na verdade leva ao acúmulo de gordura. Outras tem um metabolismo médio e algumas poucas privilegiadas tem um metabolismo rápido. Mas em qualquer caso é possível aumentar a sua taxa metabólica.

O que afeta o Metabolismo?
O que mais afeta o metabolismo é o tecido muscular. Quanto mais músculos você tiver, mais calorias você vai queimar. Os músculos são tecidos vivos e estão lá para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por dia - todos os dias. Nas células musculares, as mitocôndrias são responsáveis pelo gasto energético. 

Frequência das refeições: Quanto mais tempo você dá entre as refeições, mais o seu metabolismo diminui para conservar energia. Fracione as refeições, o organismo terá de trabalhar mais vezes para processar um maior número de refeições. Não pular refeições e evitar dietas rígidas também ajuda a acelerar o metabolismo. Quando se faz uma dieta para emagrecer, o metabolismo basal fica com um gasto calórico menor como uma forma de defesa (reserva), e quanto menor a ingestão calórica diária, menor será o metabolismo, pois o organismo vai interpretar essa situação como uma ameaça. A depressão do metabolismo basal com dietas sem orientação e/ou acompanhadas com inibidores de apetite leva o organismo a reagir com mecanismos de preservação de calorias e a conseqüência é a dificuldade de se perder gordura corporal, além do risco de desenvolvimento de cálculos na vesícula.

Nível de atividade: É importante, faça exercícios resistidos para aumentar a massa muscular e aeróbicos, a taxa metabólica aumenta 25% durante 12 a 15 horas após os exercícios aeróbicos intensos. 

Escolha dos alimentos: Por exemplo, as dietas baixas demais em gordura tendem a resultar em baixa produção hormonal o que leva à diminuição do metabolismo. Alimentos ricos em fibras (grãos integrais, legumes, frutas e verduras) levam mais tempo para serem digeridos e por isso aceleram o metabolismo.

Hidratação: Mais de 70% das funções do corpo acontecem na presença de água. A falta de água faz com que o seu metabolismo pise no freio.

Genética: Algumas pessoas têm um metabolismo naturalmente mais acelerado do que outras. Você não pode mudar a genética, mas pode estimular a aceleração do seu metabolismo.
Produção e função dos hormônios: É muito pouco provável que você tenha uma tireóide "preguiçosa". Antes de culpá-la, primeiro estabilize o nível de açúcar no sangue (taxa de glicose) e comece progressivamente a praticar exercícios 2-3 vezes por semana.

Estresse: O estresse também pode diminuir o seu metabolismo por colocar o seu organismo em estado de tensão. Além disso, muitas pessoas tendem a comer mais quando estão estressadas.

Calcule o seu metabolismo basal:

Mulheres
- 10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239
- 18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239
- 30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239

 Homens
- 10 a 18 anos [0,074 x P + 2,754] x 239
- 18 a 30 anos [0,063 x P + 2,896] x 239
- 30 a 60 anos [0,048 x P + 3,653] x 239

P = peso corporal em kg

Os homens têm mais massa magra que as mulheres, motivo pelo qual perdem peso com mais facilidade.

Fonte: www.g1.com.br/bemestar
www. saudeja.com.br

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

IMPORTÂNCIA DOS ALONGAMENTOS

Relaxar o corpo, ter uma postura correta, melhorar a circulação sangüínea, acabar com dores musculares e até cólicas menstruais. Esses são alguns dos benefícios que, segundo os especialistas, podem ser conseguidos com a prática de alongamento, que é composto por uma série de exercícios de movimento estático, que trabalha a musculatura e postura corporal na parte cervical, coluna, membros e regiões pélvica, torácica e lombar.
A musculatura se contrai nas atividades que fazemos diariamente ou pela postura incorreta. O alongamento vai justamente relaxar o estresse muscular, causado por um trabalho repetitivo. O corpo, após as diversas atividades do dia, tem a necessidade de passar por uma sessão de relaxamento, o que vai trazer o equilíbrio do corpo e da mente.

Qualquer pessoa pode e deve fazer alongamento. O melhor horário para se fazer os exercícios é de manhã. Nesse horário o corpo está vindo de horas de relaxamento provocadas pelo sono, se preparando para iniciar um dia de atividades. Espreguiçar-se de manhã já é uma forma de colocar o corpo em movimento. Nessa hora ele está menos flexível do que à tarde. Mas os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.
 Antes da atividade física o objetivo do alongamento é evitar lesões. Depois, relaxar naturalmente a musculatura. Uma boa dica para melhorar a amplitude do movimento é soltar todo o ar dos pulmões. A genética determina se uma pessoa é mais ou menos flexível. Existe um limite, mas é claro que é possível melhorar.

Fonte: www.alongamentos.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que é bursite?


É a inflamação das bolsas sinoviais, cerca de 160 pequenos balões espalhados pelas principais articulações do corpo como joelhos, quadris, cotovelos e ombros. Sua função é reduzir o atrito entre os ossos e os tendões e, para isso, elas contêm um fluido lubrificante chamado líquido sinovial. Quando ocorre a bursite (o nome vem de bursa, bolsa em latim), essas estruturas incham e ficam doloridas.
Os sintomas são:

Dor e rigidez, agravadas por movimento.

Dor principalmente noturna.

Inchaço local pode acontecer. 

Qualquer tendão ou bursa no corpo humano pode ser afetado, mas aqueles localizados nos ombros, cotovelos, punhos, dedos, quadris, joelhos, tornozelos e pés, são os mais freqüentes. Tendinites e bursites são condições normalmente temporárias, mas podem se tornar crônicas e, ao contrário da artrite, eles não causam deformidade. 

Causa
A causa mais comum de tendinites e bursites é o trauma local, excesso durante trabalho ou jogo, particularmente se o paciente tem um mau condicionamento físico, má postura, ou usa o membro afetado em uma posição forçada e desajeitada. Ocasionalmente uma infecção dentro da bursa ou ao redor do tendão será responsável pela inflamação. Tendinites e bursites podem estar associadas com outras doenças como Artrite Reumatoide, Gôta, ou Artrite Psoriásica, inclusive, existe uma maior freqüência nas Artrites Reativas. 

Impacto na Saúde
Os problemas de ordem músculo-esquelética são comuns para pessoas de todas as idades, sendo uma das grandes causas de afastamento do trabalho. 

Tratamento
O tratamento destas duas condições está baseado na causa em si. Em casos de trauma, o repouso é útil. Posicionamento correto durante atividades traumatizantes é importante para prevenir lesões reincidentes. Um adequado aquecimento prévio e cuidar da postura é fundamental. O uso de "splints" (talas de plástico) na área afetada como imobilização, calor úmido, e outras modalidades de terapia física ajudam na melhoria da dor aguda. Os anti-inflamatórios ajudam no controle do processo inflamatório. Corticosteroides, seja como infiltração da área afetada, ou de uso sistêmico, podem ser úteis. Se uma infecção está presente, um antibiótico é necessário. A intervenção cirúrgica de tendinites ou bursites é infreqüente. Uma vez controlado o ataque agudo, deve ser iniciado o trabalho de prevenção e/ou correção dos fatores causais. Melhora da ergonomia, da qualidade muscular, e principalmente, da auto-estima, são fundamentais no sentido de prevenir novas lesões e/ou recorrências das antigas.

Autor: Dr. Marcelo Cruz Rezende - reumatologista / MS
Baseado em texto da "Arthritis Foundation".

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Pilates e a Dor

O reconhecimento médico sobre a eficácia do Pilates no tratamento da dor vem crescendo nos últimos anos devido a um grande número de casos com resultados altamente satisfatórios na recuperação do controle motor, fortalecimento dos músculos da coluna e alívio de dor. Muitas pesquisas vêm sido desenvolvidas tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos onde o Pilates é aplicado antes e após a cirurgia de coluna ou qualquer outra articulação do corpo. 

A Pós Reabilitação com o Pilates acelera no processo de recuperação devido a possibilidade de trabalhar movimentos similares aos do cotidiano sem a ação da gravidade, com a coluna apoiada num ambiente diferente, onde a nova posição possibilita o aprendizado de um movimento novo e correto sem os antigos vícios de compensação a dor. O que isso quer dizer? Que por exemplo, você vai aprender a andar corretamente porém deitado. O nosso corpo tende a repetir os mesmos padrões se tentarmos corrigir o caminhar de pé. Além de introduzir o movimento novo em posições diferentes para assim “enganar” o corpo e eficientemente poder corrigir, os equipamentos do Pilates são compostos de molas com diferentes tensões, possibilitando o aprendizado numa intensidade extremamente leve, sem agredir a lesão existente. O corpo responde melhor sem se cansar e sem usar de forças compensatórias que são agressivas e causam o desalinhamento dos membros.

Outra característica fundamental é a possibilidade de trabalhar e fortalecer os músculos estabilizadores da coluna, cintura escapular (ombros) e quadril. Estes músculos são menores e quando enfraquecidos acabam estressando e provocando lesões e/ou patologias de coluna e de extremidades como ombros, cotovelos, punhos, joelhos e tornozelos. A qualidade e o equilíbrio muscular serão enfatizados através de exercícios específicos e holísticos de força, flexibilidade e estabilização. Os braços, pernas e quadris estarão mais preparados para suas funções, a coluna estará mais alinhada, alongada e fortalecida. Haverá um reequilíbrio dos músculos esqueléticos de forma geral e a ergonomia será otimizada, conduzindo a uma redução considerável dos impactos nas articulações, e sobretudo nas bursas, amenizando o atrito e as inflamações e, conseqüentemente, as dores serão estabilizadas e prevenidas. E então, a auto-estima fluirá de forma natural. Requisitos esses, fundamentais para prevenir novas lesões e/ou recorrências das antigas. 

O Pilates faz o que chamamos de fortalecer “de dentro para fora”. Fortalecer o abdômen não quer dizer poder fazer 1.000 abdominais, e nem ter um abdômen “tanquinho”. O trabalho feito pelo Pilates é mais profundo, você vai fortalecer o transverso abdominal  juntamente com o assoalho pélvico (responsáveis por segurar os órgãos) e com o auxílio da respiração é feita a correção Postural. Todo o movimento partirá dessa conexão com o centro do corpo.
Numa terceira fase, onde o corpo passa a realizar os novos movimentos de forma natural, onde inconscientemente o ele está correto e eficiente, os exercícios passam a ser realizados na posição vertical para que sejam transferidos às atividades diárias, substituindo os velhos hábitos.

Autor: Dr. Marcelo Cruz Rezende - reumatologista / MS
Baseado em texto da "Arthritis Foundation".